A origem do Estado possui
algumas divergências entre os autores, pelo fato desta ser muito antiga (cerca
de seis mil anos atrás), e pela falta de documentos históricos. Porem foi
Nicolo Maquiavel, na sua principal obra “O Príncipe”, em 1531 que deu uma
denominação para o Estado, onde este seria um organismo autônomo, dotado de
funções próprias e que tinham por objetivo a organização social.
Sendo assim, durante este
período existiram varias teorias sobre a origem do poder que o estado exercia.
São elas:
·
Teoria
de Origem Familiar do Estado: Esta teoria era utilizada
na Grécia antiga, onde o chefe da família (patriarcal ou matriarcal) exercia
sua autoridade sobre os demais. Com isso, houve a junção de varias famílias
(clãs), reunião de vários clãs (fratias), reunião de varias fratias (tribu), e
a reunião de varias tribus, criando assim as chamadas polis
(cidades-estados).
·
Teoria
da Origem Patrimonial do Estado: Esta teoria era utilizada
pelos senhores feudais para alegar sua supremacia de riquezas, onde o
patrimônio (propriedade privada) teria sua essência anterior ao Estado.
·
Teoria
da Origem Violenta do Estado: Esta teoria funda-se no
contexto histórico, onde sempre houve guerras para decidir qual povo seria
superior ao outro. Sendo assim, é a soberania do mais forte para com o mais
fraco.
·
Teoria
da Origem Divina do Estado: A teoria divina do Estado
foi muito utilizada na idade média pelos imperadores, para provarem seu efetivo
poder diante do povo. Esses alegavam que recebiam poderes dos Deus, que lhes
dava autonomia para guiar a sociedade e quem desobedecesse seria punido.
·
Teoria
Racionalista do Estado: A teoria racionalista do Estado é
considerada como a “verdadeira”, pois é a utilizada atualmente. Onde o homem,
por meio de sua razão criou o Estado, e ele é a fonte principal para que este
mecanismo funcione, sendo conhecido como Estado Moderno.
FONTE:
ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do Estado.
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